O Principal tema da pintura do Romantismo é a Natureza, que se exprime pela Paisagem.
É através da paisagem que os artistas transmitem os seus estados de espírito e as suas emoções (as “forças da Natureza” representam as emoções e paixões humanas), objectivo fundamental do Romantismo, o primado do indivíduo (o "eu" do individuo).
É uma natureza dotada de sentimentos em que o dramatismo pode atingir grande intensidade.
Paisagens rurais ou marítimas, tornam-se os temas centrais da pintura ou servem ainda de enquadramento a cenas figuradas estabelecendo um ambiente nostálgico ou dramático entre personagens e fundo paisagístico.
O ambiente dramático é dado geralmente pela representação das forças da natureza sob a qual, o homem, irremediavelmente está á mercê.
O ambiente nostálgico e sonhador é muitas vezes marcado pela representação de ruínas no meio de uma natureza luxuriante que se revela indiferente ao destino dos homens.
Temáticas da Pintura Romântica:
A Natureza, quer assumida como tema, a Paisagem, quer como cenário cúmplice do desenrolar do drama humano. A Pintura Histórica, exaltação do passado histórico numa dimensão nacionalista e ética evocando acontecimentos e personagens exemplares. Esta arte ilustra acontecimentos históricos ou lendários de um modo propositadamente grandioso e nobre (por oposição aos exemplos da antiguidade greco-romana). A Pintura fantástica, temáticas ligadas ao exótico, ao onírico e àquilo que se afasta da razão e da norma. O Retrato, como expressão de uma humanidade particularizada e de uma individualidade com caracterização própria.
Características formais:
A composição em pirâmide dinamizada por linhas oblíquas gerando ritmos e sugerindo movimento. Pinceladas largas e sinuosas, acentuando o dinamismo da composição. Contrastes fortes de claro-escuro e de cor. Utilização das virtudes expressivas da cor por oposição ao desenho frio e calculado do Classicismo.
Algumas pinturas romanticas:
Théodore Géricault
A Jangada do Medusa, 1819 (manifesto do Romantismo).
Inspirada numa notícia de jornal sobre o naufrágio de um navio mercante francês - o Medusa -, nas costas de África, a obra relata-nos, de forma trágica, emocional e um tanto artificial, a agonia e o desespero dos náufragos perdidos no mar imenso.
A composição organiza-se em torno de duas perâmindes descentradas, formadas pelas linhas da jangada e pela postura dos náufragos sobre ela.
Eugène Delacroix
A Liberdade guiando o Povo (1830)
William Turner
Ulisses zombando de Polyphemus ( Odisseia de Omero)
Pescadores e o mar
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